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Era uma vez, ainda em outro milênio, mas em tempos não tão distantes, no qual a única preocupação das marcas era vender e divulgar seu produto ou serviço como tendo melhor preço e qualidade em relação à concorrência. A preocupação com o que cliente realmente sentia e pensava não tinha muita importância.
Nessa época, o target era tratado como se fosse um só com uma propaganda “margarinizada”, que estabeleceu padrões de beleza e comportamentos e que obrigava quem era “diferente” a aceitar o que tinha, ou pior, a tentar se adequar aos estereótipos da publicidade.
Então vieram novos tempos, o marketing acordou para a pluralidade e começou a entender que a diversidade e a inclusão para as marcas as levam mais longe.
Tão longe quanto a sua empatia permitir. Sim, porque é preciso verdade, propósito e engajamento para abraçar as diferenças. É só com discurso autêntico e ações genuínas que se chega ao coração do cliente.
Em época de redes sociais, em que tudo é imediato e o conteúdo é acessível a quase todos, de qualquer hora e lugar, todo tipo de bandeira é erguida e toda causa é defendida. Mas, ser uma marca agente da diversidade e da inclusão vai muito além do oportunismo de uma hashtag ou de mudar a cor do logotipo no perfil do Instagram.
Não adianta usar #vidasnegrasimportam e não ter negros na sua equipe, tampouco estampar o arco-íris nos posts e ter medo de usar um casal gay em seus anúncios com medo de ofender o seu “público fiel”. Da mesma forma, soa falso e vazio falar em beleza feminina e usar as mesmas modelos magras e brancas de sempre. Isso apenas para citar os erros mais comuns de marcas que se aproveitam de um momento ou tema em evidência para fazer barulho ao invés de fortalecer um movimento.
Gays, idosos, deficientes, negros, indígenas, imigrantes, obesos, mulheres, nordestinos etc., são essas “minorias” somadas que juntas formam uma maioria que precisa ser ouvida, entendida e respeitada no mercado de trabalho, na vida, no entendimento e na comunicação, que vai de uma simples embalagem a um produto.
Enquanto muita gente se atenta aos rótulos, as marcas verdadeiramente engajadas se preocupam com o que é realmente mais importante: as pessoas. Sem querer reinventar estereótipos nem definir padrões; sem estabelecer o que é certo ou errado, o que pode ou não pode. Porque, seja qual for a condição física, idade, origem, sotaque, gênero, orientação ou preferência, todo mundo é livre para ser feliz do jeito que é. É o respeito a essa liberdade que fortalece a igualdade.
A pluralidade se torna um valor verdadeiro quando transcende o discurso, quando uma marca dá voz e vez à diversidade, fazendo o mercado reconhecer o seu compromisso com a inclusão e o seu público se sentir representado por ela.
É o caso das marcas que a gente apresenta abaixo.
Já falamos em um dos nossos artigos que assistentes virtuais estão deixando de ser tendência para se tornar realidade no atendimento aos consumidores. Cada vez mais, as marcas apostam nessa nova maneira de se relacionar com o seu público.
A Dailus foi além e criou a Dai, uma assistente que foge de qualquer padrão. Ela tem 22 anos, é nail designer, gordinha, tatuada e com cabelo rosa – uma jovem tagarela, sensível e carismática, que é produtora de conteúdo e entende de astrologia, mas gosta mesmo é de fazer amigos.
Atualmente, no Grupo O Boticário, 70% dos cargos de liderança são ocupados por mulheres. Um número que mostra como a inclusão é levada a sério.
A marca que tem como posicionamento a valorização da natureza e do ser humano, é uma das 60 empresas brasileiras que fazem parte da iniciativa Princípios de Empoderamento das Mulheres desenvolvida pela ONU Mulheres e o Pacto Global. Não é à toa que o Boticário está no TOP 3 no ranking de melhores empresas para as mulheres trabalharem, segundo o Great Place to Work de 2020.
A Dell é outra empresa que encontrou na inclusão uma forma de valorizar a sua equipe e, consequentemente, a sua marca.
Tendo o respeito como um dos seus valores e a diversidade como princípio da gestão de pessoas, a organização criou comunidades com temas específicos em que os colaboradores podem se conectar com outros membros da equipe que possuem o mesmo sexo, etnia, orientação sexual ou estilo de vida, nos quais encontram apoio, aconselhamentos e dicas de desenvolvimento profissional e pessoal.
Além disso, a empresa conta com grupos formados por colaboradores que têm o objetivo de conscientizar e influenciar a organização sobre temas como tolerância e respeito à orientação sexual, à inclusão de pessoas com deficiência, ao apoio ao desenvolvimento de mulheres e aos desafios dos profissionais da geração y.
A diversidade e a inclusão para as marcas têm uma grande responsabilidade social, pois ajudam a transformar o mundo em que vivemos.
Tão importante quanto entender como a diversidade e a inclusão podem levar a sua marca mais longe é fazer o seu público se sentir representando pela sua maneira de ser e agir.
Quer saber mais sobre esse assunto? Aqui, no nosso blog, a gente fala mais sobre propósito de marca e sobre o papel das marcas no combate ao racismo. Leia e inspire-se!
Publicitário nostálgico contemporâneo, pai de gato e usuário de all star. Otimista incorrigível, se dedica a entender coisas que um dia saberá, talvez.