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Um dia, em uma das primeiras reuniões com um cliente novo de uma agência, ele fez um questionamento sobre algo que o estava intrigando: “Qual é o tempero que vocês vão colocar na minha marca que eu ainda não tenha usado?” Foi uma boa pergunta.
Ele não estava se referindo a temperos gastronômicos, claro. Nem era um cliente desse ramo. Mas, naquele momento, seus atendimentos passaram a chamar sentimentos e sensações pelo nome de temperos, imergindo na analogia dele. Então, responderam:
“Quando os seus clientes estiverem se sentindo amargos, nós iremos dar a eles uma pitada de canela. Quando eles estiverem se sentindo azedos, iremos oferecer o aroma de um mix de pimentas com o frescor do alecrim. Faremos isso usando o storytelling estratégico”.
Ele passou alguns segundos olhando para o nada, com uma cara reflexiva e acenando discretamente com a cabeça, como quem estivesse imaginando a canela, a pimenta e o alecrim deixando os clientes dele mais felizes. E isso os fez perceber que estavam indo pelo caminho certo, pois, tinham acabado de cativar o interesse dele: o cliente.
O que é storytelling estratégico?
Quando falamos em storytelling, estamos nos referindo a fazer o que o ser humano mais gosta desde que se conhece por gente: contar e ouvir histórias. É assim que descobrimos quem somos, quem gostaríamos de ser, quem foram os nossos antepassados. É assim que percebemos nossas dúvidas e encontramos nossas respostas.
Contar histórias está relacionado a despertar o interesse, o desejo, as emoções. Está em determinar os personagens, os problemas que eles têm e as aventuras que irão enfrentar para resolvê-los.
Se você parar para pensar, tudo pode virar história. Mas, quando estamos falando da nossa área – a comunicação –, não podem ser quaisquer histórias. Você precisa usar o storytelling estratégico, afinal, é preciso ter um começo, um meio e um fim, bem como um objetivo a cumprir.
Temos que saber para quem a história será contada e como será narrada. Precisamos determinar o que vai acontecer com os personagens e o que queremos despertar em quem estiver disposto a se envolver na nossa narrativa.
Para isso, podemos utilizar todas as nossas melhores ferramentas: textos, fotos, vídeos, objetos inanimados ou animados com realidade aumentada e inteligência artificial. Temos que gerar experiências de valor agregado que provoquem o encantamento e o sentimento de pertencimento nas pessoas com relação à marca.
Diferente da história que você lê em um livro ou assiste em um filme, o storytelling estratégico deve ser inserido na sua jornada do cliente. A história pode levar meses para atingir o seu ápice: a transformação de um lead em cliente e a fidelização desse cliente.
Então, a melhor forma de fazer isso é entendendo como incluir o seu cliente (ou lead) nessa jornada com a ajuda da Jornada do Herói de Campbell. A partir disso, vamos às dicas.
Joseph Campbell foi um professor de literatura no Sarah Lawrence College, autor de O Herói de Mil Faces (1949). Ele propôs a teoria de que todas as narrativas mitológicas têm a mesma estrutura básica, que é a seguinte:
“Um herói escapa do mundo comum para uma região de maravilhas sobrenaturais. Forças extraordinárias são encontradas, e uma vitória decisiva é conquistada: o herói volta dessa misteriosa aventura com o poder de conceder bênçãos a seu semelhante.”
Então, esse herói passa por várias etapas na sua jornada, como é bem comum de vermos na maioria das histórias, de ficção ou mesmo verídicas:
Agora, para colocar o seu storytelling em prática na realidade da sua empresa e dos seus clientes, você precisa aplicar essa ordem dos tópicos mencionados acima e trazer para a sua realidade, da seguinte forma:
Na criação do seu storytelling estratégico, as pessoas que você pretende transformar em clientes precisam compreender, de maneira simples e clara, o que é que você tem a oferecer a elas e quais são as vantagens da sua oferta que o faz ser melhor do que seus concorrentes. Você pode, sim, causar um pouco de suspense na sua jornada, mas sem enrolação.
Assim como em qualquer história, no storytelling estratégico, gerar emoções é fundamental. Faça seu lead se sentir inspirado com a sua marca durante as suas etapas, provoque emoções positivas nele. Gere dúvidas desde que traga soluções, pois isso reforça a confiança dele em você.
Pensando em si próprio como um lead ou cliente, você sabe que não é legal quando uma marca tenta contar vantagens estratosféricas que, claramente, não pode garantir.
Também sabe o quanto você ficaria decepcionado ao descobrir que toda a história que uma marca criou para vender um produto não passa de uma ficção. Então, não faça isso, ou conseguirá o resultado oposto ao desejado.
6 – Seu storytelling estratégico é a sua campanha
E, caso não tenha ficado bem claro ainda, você irá aplicar toda essa Jornada do Herói, todo o seu storytelling estratégico, nas suas campanhas de produtos ou serviços.
Agora, para levar você mais longe e gerar campanhas de sucesso, usando o storytelling estratégico e todos os outros componentes essenciais de uma campanha, nós estamos aqui para lhe oferecer a ajuda necessária, pois esse é exatamente o nosso negócio.
Aqui na Woop Comunicação, contamos com uma equipe especializada em estratégias e campanhas. Além disso, contabilizamos mais de 40 profissionais focados em segmentos específicos para que tudo saia o mais perfeito possível.
Aproveite para continuar absorvendo conteúdo informativo útil aqui no nosso blog e saiba que estamos com as portas da nossa nave abertas para recebê-lo como tripulante em uma jornada rumo ao #WOOPGRADE da sua marca.