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Histeria, pandemia, coronavírus, caos, incerteza. Calma, passe álcool gel nas mãos e respire fundo (de preferência respeitando a distância mínima de 1,5 a 2m entre pessoas). Nesse texto você vai saber o que deve ser feito para posicionar marcas nesse momento atípico em nossas vidas e, também, no marketing.
Até pouco tempo, as palavras citadas no início do texto eram pouco comuns no vocabulário de quem trabalha com branding, comunicação e marketing. Em questão de semanas isso mudou drasticamente. E com a mudança vem inúmeros riscos e precauções que devem ser tomadas.
Antes de tudo, aqui vai a dica mais importante: cuide das pessoas da sua empresa (e da sua família), dê suporte total a colaboradores, parceiros e clientes e tenha certeza de que o seu negócio está seguindo as normas indicadas pelos órgãos de saúde. Afinal, essas medidas demonstram um posicionamento organizado e coerente e irão refletir diretamente em como as pessoas e o mercado irão ver o seu negócio em meio a essa crise mundial que já invadiu o quintal da nossa casa.
Depois de definir quais serão as ações emergenciais que a sua empresa irá adotar frente às adversidades, comunique a todos. Comece pelos colaboradores, fale com clientes, fornecedores e parceiros. Não esqueça de ninguém. Use todos os canais de comunicação possíveis: redes sociais, e-mails marketing, telefonemas, grupos de Whatsapp, SMS, espera telefônica, relações públicas, etc… Não tenha medo de pecar pelo excesso. Nessas horas lembre-se de um mantra do mundo dos negócios: “é melhor falar do que não falar”. Assim, a dúvida não irá existir em um momento tão conturbado, onde a desinformação joga contra as pessoas, as empresas e as marcas.
Outro ponto muito importante de ser seguido é reavaliar todas as suas publicações daqui pra frente. Todas mesmo, incluindo o que já foi planejado anteriormente. Tanto off line (campanhas que já estão sendo veiculadas) quanto online (posts de redes sociais, e-mails marketing, banners, etc…). Muitas mensagens podem ter uma interpretação errada nesse momento. Até algumas que parecem inofensivas. É primordial avaliar cada peça, cada linha de texto e cada palavra a ser dita. Não tenha medo de pausar campanhas, segurar impulsionamentos e adiar lançamentos. Bom senso agora irá evitar problemas no futuro. Principalmente de imagem.
Falando em imagem, tome muito, mas muito cuidado com ideias que possam parecer oportunistas. Como já citamos, esse é um momento delicado e a mensagem errada, na hora errada não tem como dar certo. Aqui na agência avaliamos se uma ideia é boa ou ruim respondendo às seguintes perguntas:
– A mensagem que vamos transmitir vai informar algo útil às pessoas?
– O tom da mensagem é agressivo, polêmico, engraçado ou irônico?
– Essa mensagem pode ser interpretada de outra forma além da que desejamos?
– Essa mensagem é 100% verdadeira, sem nenhuma especulação ou “achismo”?
– Essa mensagem pode parecer que está “pegando carona” em alguma oportunidade?
Enquanto muitas marcas vão segurar investimentos em comunicação, outras podem aumentar, já que oferecem produtos e serviços úteis para a população em tempos de quarentena. Um exemplo são os deliverys de restaurantes, supermercados e farmácias. A tendência é que mais e mais pessoas utilizem as entregas a domicílio enquanto estiverem enclausuradas nos seu lares. Portanto, fique atento a isso.
Outro ponto muito importante que você pode avaliar é: a marca que gerencio pode fazer alguma ação para, de fato, ajudar as pessoas? No caso do Coronavírus, estamos vendo boas práticas vindas de grandes players. AmBev, O Boticário e o grupo que controla a linha de perfumes da Louis Vuitton, por exemplo, usaram suas estruturas fabris para produzir álcool em gel e distribuir para a população. Algo nobre e que será lembrado por muito tempo.
Mas, caso você não possa oferecer algo tão grandioso como essas marcas que citamos, faça o que for possível. Seja informando as pessoas através dos seus canais de comunicação sobre boas práticas (como lavar as mãos da maneira correta, por exemplo) ou seja apenas dando o exemplo ao adotar medidas coerentes com as indicações dos órgãos de saúde (como adotar home office, por exemplo).
Tudo isso é se posicionar e reflete como a sua marca reage ao se deparar com histeria, pandemia, coronavírus, caos, incerteza e tantas outras palavras novas no nosso vocabulário e, principalmente, na nossa vida.
Desejamos que essa “novas palavras” sejam cada vez menos usadas com o passar do tempo. Mas, enquanto isso, muita atenção, foco e cuidado. Tanto com as pessoas, quanto com o marketing.
Redator de origem, Diretor de Criação no dia a dia, guitarrista nas horas vagas, cinéfilo nos fins de semana e filósofo de boteco sempre que surge um convite.