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Se você já refletiu sobre como campanhas de marketing bem-feitas causam tanto impacto nas pessoas às quais são direcionadas, você já pensou sobre neuromarketing.
Esse termo e seu conceito foram criados pelo cientista e professor holandês Ale Smidts na intenção de compreender, justamente, como o marketing influencia neurologicamente as pessoas.
Esse é um tema importantíssimo para quem trabalha no ramo; por isso, faz todo sentindo entender melhor o que é o neuromarketing e como aplicá-lo visando aumentar o faturamento das empresas. Então, vamos esclarecer tudo isso agora!
Para responder o que é neuromarketing, temos que nos ater a outra questão: quais são os fatores que influenciam um consumidor na decisão de compra?
Essa pergunta é fundamental para essa área da ciência que em sua própria denominação já demonstra a junção de: neurologia + marketing.
Como falamos antes, o “criador” do neuromarketing foi Ale Smidts, professor de pesquisa de marketing na Rotterdam School of Management, Erasmus University. Mas quem tornou esse termo popular foi outro professor.
Gerald Zaltman é um doutor pesquisador de Harvard formado em medicina. Como tinha acesso aos equipamentos médicos necessários, Zaltman decidiu aplicar ressonância magnética para pesquisas com fins mercadológicos.
Então, em sua pesquisa, ele mapeou a atividade cerebral humana quando exposta a estímulos de marketing e, assim, conseguiu a resposta para a grande pergunta: ele determinou os fatores que influenciam um consumidor na decisão de compra.
Assim, a partir do ano 2000, o neuromarketing passou a ser considerado uma importante ferramenta para quem trabalha com marketing, com métodos criados para compreendermos melhor o que acontece na mente das pessoas quando elas tomam uma decisão de compra.
Primeiro temos que compreender que as respostas do neuromarketing estão “escondidas” no subconsciente das pessoas.
Não adianta, por exemplo, você perguntar a alguém se gosta mais da embalagem vermelha ou da azul que você está pensando em fazer para o seu produto. A resposta não será verdadeira, mas sim superficial.
É por isso que, para compreender o que é neuromarketing, o professor Zaltman precisou de equipamentos de ressonância magnética entre outros para a mesma finalidade. Esses equipamentos permitem saber a verdade que se esconde pelos caminhos mais profundos da mente humana.
Aplicando-os na análise do cérebro, as atividades cerebrais mostram de que forma o subconsciente humano reage à opção vermelha e à opção azul de embalagem. Nessas atividades cerebrais, está a resposta que, quando uma pessoa está na dúvida, a faz tomar a decisão mesmo sem perceber o motivo real.
Mas, é claro que você, na sua empresa, não vai comprar um equipamento de ressonância magnética e convidar seus clientes a participarem de testes sobre os seus produtos.
É preciso tomar como base os resultados das pesquisas sobre o tema para sermos capazes de aplicar esse conhecimento às nossas estratégias de marketing. Vamos ver, agora, quais são as principais formas de aplicação do neuromarketing.
A psicologia das cores é uma grande conhecida de quem estuda marketing, propaganda e áreas relacionadas. Na universidade, aprendemos que o McDonald’s usa as cores amarelo e vermelho porque elas despertam o apetite e são identificadas com muita facilidade. Seguindo essa lógica, temos significados para as outras cores, que são:
Ao ler o que essas cores representam para o cérebro humano, fica mais fácil entender o motivo pelo qual certas marcas utilizam uma ou mais dessas cores em sua identidade visual ou em seus produtos.
A função do storytelling é dar certa subjetividade às campanhas de marketing, acionando o lado emocional do consumidor ao invés de mostrar uma apresentação de produto direta e objetiva.
Contar histórias emociona, cria uma conexão com a história de vida da pessoa, seus interesses e, assim, incentiva um laço emocional com a campanha. Isso levará o consumidor a ser direcionado para a decisão de compra de modo mais natural, vendo um sentido em fazê-la.
Falamos tanto em gatilhos mentais que, muitas vezes, os aplicamos sem nem perceber. O gatilho mental é o ato de criar uma necessidade na mente do consumidor. É fazê-lo perceber que precisa de determinado produto ou serviço apontando que é algo urgente ou exclusivo, que ele precisa aproveitar.
Seguindo a linha dos gatilhos mentais, aqui vamos nos lembrar dos ensinamentos recentes do inbound marketing.
Ele nos diz que precisamos tentar ajudar antes de tentar vender. É preciso, primeiro, identificar a necessidade, a dor do consumidor. Depois, mostrar quais são as opções dele para resolver essa dor.
Somente após isso, devemos apresentar nosso produto ou serviço como uma solução confiável e definitiva. A pessoa precisa se convencer de que somos a melhor opção porque isso faz sentido na mente dela.
A essa altura, já deu para entender o que é neuromarketing e o quanto ele pode impactar na decisão de compra, certo? Então, vamos a uma última dica para não deixar dúvidas.
Falando em dúvidas, mesmo as pessoas que não costumam ser indecisas demoram para tomar a decisão de compra quando têm muitas opções.
É por isso que o neuromarketing recomenda oferecer poucas opções de escolha. Selecione seus melhores produtos ou serviços ao invés de colocar uma infinidade de opções para seus clientes escolherem.
De acordo com um estudo da Universidade Columbia, opções excessivas podem levar a uma paralisia nos consumidores. Assim, por ficar na dúvida entre a melhor opção, muitos acabam por desistir e não levar nada.
Por fim, mas não menos importante, trabalhe com quem entende do assunto. Reúna uma equipe especializada na aplicação do neuromarketing para ajudá-lo em um planejamento estratégico eficiente e eficaz.
Aqui na Woop, contamos com uma equipe especializada em estratégias e campanhas, levando e consideração as estratégias de neuromarketing. Somos mais de 40 profissionais focados em segmentos específicos para que tudo saia o mais perfeito possível.
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